Simbiótico

domingo, fevereiro 29, 2004

É fugaz...



Enfim, o mês de fevereiro terminou, passa e ninguém se dá conta. Nem essa bendita 1 hora devolvida pelo horário de verão, barra a rapidez dos dias. Eu, sinceramente, não vi fevereiro passar. Março deve passar mais rápido ainda, e como diria Tom Jobim: "São as águas de março fechando o verão..."
Até que fevereiro foi um mês bom, poderia ter sido melhor. E, ainda ano bissexto, deve ter um monte de neguinho feliz da vida, afinal de contas, só vão fazer aniversário mesmo, só daqui a 4 anos, deve ser meio frustrante...
Tudo na vida é fugaz. Fatos, informações, acontecimentos, prontamente jogados, tem que saber digerir. Na mídia ocorre o mesmo. Imaginem a loucura na redação de um jornal, faz bem pros nervos...
Aliás falando em mídia, a única coisa que vão falar amanhã é de Cidade de Deus, é hoje a cerimônia do Oscar. Meu grande desejo, é ver alguma cabulosidade na cerimônia.
Um mês de Simbiótico! Fico pensando no tanto de pessoas, que devem ficar na expectativa para ler às minhas elocubrações. Para mim escrever é tão fácil, quanto trocar de cueca, só preciso de informações e fatos, isso não falta. Mas a preguiça não deixa, então prefiro guarda-los.
Hoje estou ameno e com um post rápido. Não pisque o olho, quando abrir já pode ser Páscoa. Feliz natal!


sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Passatempo!



Bisbilhotar a vida alheia, é um grande passatempo. Tanto que o Big Brother Brasil, na sua quarta edição, continua fazendo um grande sucesso. Ver pessoas enjauladas numa casa feito porcos em chiqueiros, aguça a curiosidade do público.
O BBB movimenta muito mais do que R$ 500.000. Num desses paredões do programa, o numero de ligações passou os 13 milhões de votos. Se fizermos os cálculos, com cada ligação ao custo de R$ 0,27, o montante arrecado é de R$ 3,5 milhões. Se fosse feito filantropia com esse dinheiro, aposto que o Fome Zero deslanchava de vez.
Não podemos esquecer que o BBB é um jogo. O esteriótipo de bonzinho, amigo de todos, dizer que precisa mais do dinheiro que o concorrente, não funciona. Ganha o mais esperto, àquele que é malandro, o que sabe fazer joguinhos, que tem carisma e diverte o público.
Foi o caso, de Kleber Bam Bam e Dhomini que ganharam o BBB em edições anteriores. Malandragem não faltou para eles. Conquistaram o povo com suas traquinagens. Mas dos homens que ficaram na casa, não vejo nenhum "malandrão".
Eu gosto de ver mesmo a frentista Solange e a babá Cida, soltando às suas "pérolas" durante o programa. Ver Solange falando "brusinha" e Cida dizendo que ia votar por "afinação" ou ainda Solange não saber que os EUA são um país, é o que faz eu assistir com gosto o BBB4.
Não é fazer chacota da ignorância alheia. Pelo contrário, o papel deles é exatamente esse: macacos de circo que divertem a platéia. Que no caso somos nós. Eles não fazem isso de graça, além da fama instantânea, concorrem a uma bolada de R$ 500.000.
Realmente essa edição está mais parecida com "uma novela da vida real", as diferenças socias estão mais acentuadas. Os humildes tem mais "afinação" entre si. Ocorrendo o mesmo com os mais favorecidos. Isso apimenta o programa.
Torço para que uma mulher ganhe, de preferência que seja Cida, não pelo fato de ela se mostrar pobre, mas por ser a participante que mais me diverte. O programa é uma autêntica vitrine. De um lado Mama, elitizada com sua leve depressão, do outro Cida, pobre e ignorante. Um retrato fiel do Brasil.


domingo, fevereiro 22, 2004

Carnevale!



As origens desta festa tão comemorada no Brasil vêm de longe. Os romanos já faziam às suas festas pagãs em homenagem aos deuses, passando pela obscuridade nos tempos da Idade Média e pelos famosos bailes de carnaval da formosa Veneza. Em todo que é lugar do mundo há uma comemoração carnavalesca, mas nenhuma delas se parecem com a que temos em nosso país.
Sim, carnaval aqui é sempre bom! Claro, contamos com certas vantagens, a pluridade racial é uma, o que seria dos nossos festejos sem àquela bela mulata semi-nua e reboladeira? Quase nada, nossa marca registrada é o erotismo. Se une a isso nossa musicalidade, bateria, cuíca e dá-lhe samba! E as velhas marchinhas, sempre se renovam a cada carnaval.
Fazemos um belo espetáculo, há milhares de brasileiros que dedicam-se o ano inteiro, para fazer o carnaval. Como é o caso dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, e outros tantos lugares. Toda a competência e organização do povo se revela aí. Se fizessemos o mesmo com à politica, teriamos governos melhores e menos corruptos. Fazer o quê? É carnaval!
E todas as classes sociais entram nessa. O empresário engomadinho, põe fraldão e chupeta e sai dançando frenéticamente e berrando: - Mamãe eu quero mamá! Jovens, se unem em blocos, bebem todas, ficando eufóricos ao dar àquela cheiradinha no lança-perfume contrabandeado. O miserável, faz seu carnaval na rua mesmo, com seu litro de cachacinha "xodó" embaixo do braço, sem gastar quase nada e muito amor pra dar.
Somos festeiros e generosos. Tão generosos que em época de carnaval, "os gringo" vêm para o Brasil, à procura de sexo fácil, e não é difícil achar. Vendemos nossas "preciosidades" a preço de banana. Já que vão fechar os bingos, que regularizem a prostituição, só organizar, dá dinheiro também!
Não há carnaval como o nosso. A Inglaterra, país de primeiro mundo, não tem capacidade muito menos tino pra fazer uma festa igual. Brasil! Somos pobres, mas temos o melhor futebol, belas mulatas e o melhor carnaval!
E depois de muita bebida, orgia coletiva e festa à vontade, acaba o periodo de libertinagem que cede seu lugar a Quaresma. Período "sem carne" e de muita abstinência, afinal somos religiosos. Mas "o baile" continua nos postos de saúde.


quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Com a lua boa



Nada como a serenidade dos dias para ver o que acontece. Para falar bem a verdade, hoje, acordei com a lua boa. Não sei se acontece com todos mas...
Preciso escrever alguma coisa mais eletrizante, acho que só depois do carnaval, e a nítida impressão que tenho, é que o Brasil inteiro só começa a andar depois das festas...
Já estou entrando no clima... Posso falar do carnaval daqui, que é digamos um carnaval mais tradicional, aqueles de salão mesmo. Mas não deixa de ser divertido, muita agitação, bebiba... rola de tudo um pouco.
Vou chutar o balde esse ano, eu cabeludo, e não vou tirar minha barba rala, gosto do meu ar de vadio, com o calor que faz nessa cidade, é inevitável não fazer festa. O pior é que muitos brasileiros acham que, a região sul, é “a Europa Tupiniquim”.
Eu moro na região serrana, tudo bem faz um frio de gelar os ossos sim, mas não é sempre, e no verão há dias de calor sufocante como o de hoje. Já perdi a conta de quantos copos de água bebi. E olha que não dá vontade de fumar, agora eu sei porque baiano tem fama de preguiçoso...
Minha preguiça é de fazer inveja a qualquer mortal, mas nada que me impeça de fazer o que precisa ser feito. Bom, agora é na leitura que estou encontrando minha satisfação... esse poema me lembra um que fiz em cima dele...

Ninguém venha me dar vida,
que estou morrendo de amor,
que estou feliz de morrer,
que não tenho mal nem dor,
que estou de sonho ferido,
que não me quero curar,
que estou deixando de ser,
e não quero me encontrar,
que estou dentro de um navio,
que sei que vai naufragar,
já não falo e ainda sorrio,
porque está perto de mim
o dono verde do mar
que busquei desde o começo,
e estava apenas no fim.
Corações, por que chorais?
Preparai meu arremesso
para as algas e os corais.
Fim ditoso, hora feliz:
guardai meu amor sem preço,
que só quis quem não me quis.

Cecília Meireles


Todo meu lirismo fica guardado com esses versos...


segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Carta a mim mesmo...



Sim uma carta a mim mesmo. Hoje não tenho estórias mirabolantes, para contar, palavras me fogem para completar meus versos... Hoje é dia do repórter. Talvez eu faça uma reportagem comigo...

O bom é olhar na tela desse computador, está a foto dela ao fundo, eu gosto de ficar admirando, apenas olhando, e devaneando e num instante tudo pára. Entro no mundo que eu criei. Cenas, fatos, palavras e pensamentos, passam num psicodélismo exorbitante.

Me espanto, ao ver o estado caótico da minha mesa, o caneco de café que de longa data me acompanha e nunca me abandona (não fico sem um café, às vezes). Ao lado o cinzeiro, um malboro queima, uma brasa ardente... a fumaça esvaindo...

Meu dicionário Aurélio, companheirinho que nunca me deixou na mão. Se une aos versos, de Fernando Pessoa e Álvares de Azevedo, papéis e mais papéis, tem o artigo meia boca do Diogo Mainardi (ele anda me decepcionando). Uma verdadeira balburdia de letras, que eu espero sempre ter na minha vida.

Não nego, hoje me sinto fraco e melancólico. Piuuiii, piuuiii, piuuiii. Isso flagela meus pensamentos... queria ter aquele conformismo barato que muitos tem. Não o tenho e nunca vou ter.

Silêncio... silêncio. Não ouço nada, me falaram que escutar musicas, num estado melancólico, instaura uma eterna nostalgia sempre que a ouvir. Só ouço uma no pensamento - Fotografia.

Fiz e faço planos que talvez nem Aníbal - o cartaginês -, ousou em pensar. Mexo neles, rabisco, apago e transformo. Mas a essência continua a mesma. Alguns logo estarão em prática, outros quem sabe... não perco a criatividade.

Agora olho para à minha vida. Mais um massacrante ano de cursinho me espera, me dá ansia ao imaginar, eu com à cara no meio de livros e apostilas, e ter que abrir mão de um monte de coisas, para conquistar outras em breve. Carteira de motorista, trabalho... um monte de coisas vêm anexadas...

O futuro, olhando daqui 5 anos, aí sim tudo começa a se ajeitar. Eu jornalista, lógico. Tudo é incerto, mudanças... e ter paciência para ver o que vai acontecer na reação quimíca da vida, não gosto de esperar mas é uma lição que tenho que aprender.

E eu, que sempre tive soluções para os problemas dos outros não a tenho para mim, agora. É difícil se adaptar. O destino prega peças... Momento de introspecção. Não sei o que preciso agora, menos julgamentos, palavras de afeto seriam um ótimo elixir.

Hoje, conto com minha estimada sorte que sempre andou lado-a-lado comigo. Com à esperança, fatos irão acontecer, um futuro pródigo está logo ali. O mundo dá voltas, e não estarei no mesmo lugar. A batalha com o destino prossegue. Dou um passo hoje, vendo o amanhã, com todos os sonhos que almejo concretizados. Um tempo de hibernação vai vim para ver o meu sonho realizado... hibernarei.


Curitibanos-SC, 16 de fevereiro de 2004.


Darilson Borges Barbosa


sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Crendice demasiada



Mas que legal! Sexta-feira 13! Muito mistério e poucos acontecimentos, em torno desse dia, que sinceramente, é um dia normal como outro qualquer. E todo mundo fala – mitificação feita pelos filmes de terror. O bom é que hoje à noite não é de lua cheia.

Já desliguei o radio, não agüento mais ouvir o locutor da radio fazer perguntinhas babacas sobre esse dia aos seus ouvintes. Vi um gato preto e nada aconteceu, queria encontrar uma escada...

Se for assim, nos EUA, o alerta contra atentados terroristas deve estar em alta, no máximo! Afinal de contas Osama Bin Laden ainda assombra. Alguma seita insignificante deve estar fazendo um ritual macabro e dizendo para uns duzentos neguinhos que o mundo vai acabar hoje que é pra eles se matarem, em favor de uma causa fajuta.

Algum cara, se achando o “sortudo” deve ter jogado no bicho “1313” achando que o dono da banca é burro o bastante para colocar justamente uma numero desses, só seguir à lógica, em sexta-feira 13 um bicheiro fazer isso? É pra ver à sua banca quebrada!

O fato é que há muita crendice e superstição demasiada. Podem quebrar um espelho, nada vai acontecer. Bom vai saber, eu não garanto nada. O dia ainda não terminou, azares podem surgir assim como sorte grande, tudo é relativo.

Devo ter alguma superstição, não lembro, e se tiver nenhuma delas é relacionada com sexta-feira 13. eu gosto do numero, impar, é o meu numero da sorte (superstição?). Dia 13 de março faço aniversário. É uma pena, não cair numa sexta-feira, como ocorreu quando fiz “13 anos”.

Agora, fim de tarde, esperei o dia inteiro acontecer alguma coisa capciosa, como bom brasileiro que sou, até agora nada... quem sabe o noticiário apareça falando da bursite do presidente que voltou a incomodar. Uh! Que assustador!

Se você acha que à sua sexta-feira 13, está te olhando com uma certa empáfia, e essa atitude não te agrada lembrem-se da celebre frase de Zagallo (que gosta do 13): Vai ter que me engolir!


quarta-feira, fevereiro 11, 2004

The oscar goes to...



Kodak Theatre: Chega a tão esperada Cerimônia do Oscar. Expectativa em torno de Cidade de Deus que concorre, em 4 categorias. Auê por todos os lados... atores, cantores escalafobéticos se debatem à procura de um flash. Um casal chama atenção. É Lula e Dona Marisa em Holywood... "ela queria ver um lugar exótico."

Cidade de Deus perde em 3 categorias, mas vem a surpresa. The Oscar goes to... Fernando Meirelles! The best director! Nada de aplausos, um silêncio se instaura. Meirelles, surpreso se dirige ao palco, ninguém acredita. Na platéia, todos com cara de bobo.

Clint Eastwood furioso por ter perdido prêmio, puxa do bolso uma pistola semi-automática. Mira, acerta o ombro de Meirelles. Sopra o cano fumegante dá uma volta na pistola e a guarda... Ele ainda acha que é o bom do oeste.

"A turma do gueto" de Cidade de Deus entra em ação. Zé Pequeno, indignado, puxa a AK-47 que estava debaixo da poltrona, e faz de Clint Eastwood, um belo queijo suiço. Trrrá... trrrá... trrrá. Se arma um grande alvoroço.

Copolla toma as dores da filhinha Sofia, com nuances de "O Poderoso Chefão", acende um charuto e descarrega a metralhadora em Pequeno, que com a boa malandragem carioca, escapa ileso dessa.

Enquanto isso Bené, com um baseado na boca, bolina Britney Spears, ela está procurando "um novo marido". Vê Pequeno em apuros, carrega a estrondosa AR-15 atirando sem noção para todos os lados. Ele é descoordenado, acerta o pé de Julia Roberts, cai na gargalhada quando fura a bunda do Eddie Murphy, e só não acerta Tom Hanks, que saiu correndo achando que estava em "Forrest Gump".

Tom Cruise, (com a roupa preta que vai em toda cerimônia) Vê uma "Missão Impossível" se une a Copolla, de quebra chama a loirinha burra Cameron Diaz, encarnado "a pantera" muito insonsa, só atrapalha Cruise e Copolla, que pôr pouco não acertam Bené.

Histeria. Bush que acompanha tudo pela televisão, achando que é um atentado terrorista, fica perplexo com o que está acontecendo, justo em ano de eleição. Aciona FBI, CIA e mais um monte de siglas - até o Batman entra nessa -, todos se dirigem ao Kodak Theatre, a baderna vai acabar.

Pá. Pá. Pá. Pá. Trrrá. Trrrá. Trrrá. A troca de tiros prossegue. Vendo nossa "turminha do gueto" em apuros, Antonio Banderas encarna o tipão latino que fez em "A balada do pistoleiro", saca duas pistolas de dentro de seu violão e... Pá. Pá. "head shoot". Tom Cruise cai duro no chão. Pequeno com uma rapidez impressionante, já está com a faca encostada no pescoço de Copolla. Jorra o sangue. Sofia grita: - Mamma mia!

Dona Marisa, murmura no ouvido de Lula: - Olha amor, olha o belo show que eles estão fazendo. Lula embasbacado com o que está vendo, cutuca Will Smith e pergunta: - "O que é isso companheiro?"

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Um passarinho



Poema dedicado a um passarinho que nunca vi na vida, não sei nome, nem raça, mas me compadeci da sua saga...


Hoje eu vi um passarinho
Estava no galho duma árvore
Cantava solitário...

Não era um canto triste
Nem alegre, apenas um canto.
Mas enchia os pulmões ao cantar.
Saia alto e afinado.

Hoje eu vi um passarinho
Estava no galho duma árvore
Cantava solitário, a asa machucada...

Havia um pequeno corte
Não mexia a asa esquerda
Se contorcia de dor
e não demonstrava

Hoje eu vi um passarinho
Estava no galho duma árvore
Cantava solitário e a asa machucada, longe do ninho...

O ninho parece ser aconchegante
Se aproximou
Cantou mansinho
Caiu do galho

Me impressionei, ele caiu no chão
Passou um tempo, ali estirado
Mesmo com dor, bateu asas e vôou
Se alojou perto do ninho
E continuou a cantar mais alto...

sábado, fevereiro 07, 2004

Itinerando



O que é o sono, e seus desatinos?
Uma bela cena, guia...
Pracinha... um banco... silêncio.

A lua vêm timída,
Preconizando à noite estrelada.
A singularidade do cenário,
É o que mais cativa.

Acontece um encontro.
Ele... ela...
Não há diálogos.

Há apenas uma troca de olhares,
Que fala por mil palavras não ditas.
Um turbilhão de sensações passa,
E não fica à mostra.

O mais singelo ato, torna-se perfeito.
Ali estão eles, abraçados,
Cedendo aos encantos do luar...

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Poli na Unicamp!



Caros amigos, colegas e leitores.

Marquem o dia 04 de fevereiro de 2004 como sendo uma data muito especial.
Hoje o dia inteiro fiquei esperando uma notícia, e algo me dizia que ia ser uma notícia boa.
E ela veio. POLI PASSOU NO VESTIBULAR! VAI FAZER BIOLOGIA NA UNICAMP! Estou muito feliz. Pedi, torci e rezei muito por ela. Creio que não fui só eu - é claro -, mas muita gente torceu.
Ela merece. Não por ser uma pessoa muito especial para mim. Mas por mérito, dedicação total, e a capacidade dela de ir além para alcançar os objetivos.
Por uns minutos parei para refletir, e creio que devemos seguir o exemplo dela (não é todo dia que se passa no vestibular, ainda mais na Unicamp). Não desistir, batalhar e lutar pelos nossos sonhos, nunca pensando no fracasso, mas tendo muita fé e batalhando...
Dar o sangue, e quando o objetivo é alcançado, vemos que valeu a pena e se fosse preciso passariamos por tudo novamente. Isso serve não só para o vestibular, mas para a vida também.

Poli,

Sempre acreditei que iria passar. Fico admirado com a grande capacidade que você tem, de ir além. É uma mulher de fibra. Insistiu e finalmente o sonho se concretizou.
Eu acompanhei, eu vi... você merece! Mais uma etapa superada, agora só depende de você, um futuro brilhante te espera. Vejo uma grande bióloga!

Uma parte minha se sente realizada com você.

Amo muito você pôr ser uma mulher perspicaz e de espirito tão grandioso.

PARABÉNS!

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Uma vida em París



Paris... París... Eu amo essa cidade, mesmo sem ter estado por lá eu a amo.
París tem um encanto, que talvez nem o mais renomado poeta saberia descrever.
Possui um passado magnífico, já foi palco de guerras, revoluções... imperadores, cientistas, filósofos e artistas traçaram sua história ali. Santos Dumont e seu 14 Bis fizeram sucesso.
"The beautiful city" são os cafés ao ar livre, praças públicas, museus, galerias de arte... a cidade é um centro cultural vivo.
Não há só um encanto, há um mistério, glamour... Paris exerce verdadeira atração sobre artistas e poetas. O rio Sena e a torre Eiffel já presenciaram muitas histórias de amor...

Paris é perfeita. Quem sabe eu more lá... acho difícil. Mas minha viagem à Paris já está planejada, será daqui a exatamente 9 anos.




Bride and Groom with Eiffel tower - Chagall


"Dieu, amour et poésie sont les trois mots que je voudrais seuls graver sur ma pierre, si je mérite une pierre." Lamartine

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Nasce Simbiótico!



Filho do devaneio e bom senso, elo entre nada e tudo. Mistura heterogênea, permeada pelo pensamento, nasce Simbiótico - o blog.
Com visão alegórica e paradoxal do mundo, uma alusão bem feita da minha vida. Unindo assim um pouco daquilo que almejo.
Talvez uma boa parte de tudo aquilo que vejo, penso, sinto, crio e imagino fiquem por aqui.
Escrito por mim Chacau. Me definir? Não sei fazer isso plenamente.
Devia ter criado Simbiótico antes? Sim devia mesmo, mas só agora me sinto preparado para escreve-lo.

Águas vão rolar por aqui - devaneios, sentimentos e pensamentos.

Aguardem!

Fale comigo antes de catar qualquer coisinha por aqui.